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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De onde vem o Alzheimer





Alto nível da proteína homocisteína pode indicar novo fator de risco para a doença



Associado à degeneração dos neurônios, a doença de Alzheimer também pode ter ligação com a presença excessiva de um tipo de aminoácido, a homocisteína, no sangue. Embora pesquisas já tivessem sugerido essa relação, pela primeira vez um estudo conseguiu comprovar que, quanto maior o nível da proteína, mais chances a pessoa tem de desenvolver a doença.



A constatação é do hematologista Dimitri Zylberstein, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.



– Nosso estudo demonstra uma clara associação entre o índice elevado de homocisteína e a doença de Alzheimer. Esse resultado, assim como os de estudos anteriores, implica que a doença provavelmente não é puramente degenerativa, mas completamente, ou pelo menos parcialmente, de origem vascular – afirma o médico.



Um importante amionácido para o metabolismo, a homocisteína é produzida no corpo depois da ingestão de carnes e laticínios. Em excesso, ela prejudica as artérias, formando placas de gorduras que podem levar a infartos e derrames.



Estudos anteriores acompanharam por, no máximo, oito anos a relação entre demência e o alto índice da homocisteína. Já o conduzido por Zylberstein foi o primeiro a fazer um acompanhamento a longo prazo, de 35 anos, o que garantiu a certeza dos resultados. Além disso, até hoje não havia associações entre o desenvolvimento de Alzheimer em idosas que, na meia-idade, tinham taxas elevadas do aminoácido. Zylberstein conseguiu fazer essa constatação.



Para isso, o médico utilizou uma pesquisa sobre a saúde feminina realizada em Gotemburgo no fim da década de 1960. No total, 1,5 mil mulheres entre 38 e 60 anos tiveram o sangue coletado e deram informações sobre sua saúde em geral. Passadas mais de três décadas, Zylberstein resgatou o resultado e foi a campo, descobrir como estavam, hoje, as voluntárias. Ele descobriu que o Alzheimer teve incidência duas vezes maior nas mulheres que, na época do exame de sangue, tinham índices altos de homocisteína. Em relação aos outros tipos de demência, aquelas com alteração na taxa possuíam 70% mais chances de apresentar o problema.



Segundo o cientista, que agora pesquisa a cura do mal, dois aspectos devem ser ressaltados sobre o resultado do estudo.



– Em primeiro lugar, a descoberta de que o excesso de homocisteína na meia-idade vai afetar a vida da pessoa muitas décadas depois. Em segundo que, se por um lado, demoram cerca de 15 anos para os efeitos se expressarem nos infartos do miocárdio, a média de surgimento da demência é 22 anos – diz.



Para Zylberstein, a cura ainda está distante, mas ele acredita que o resultado da pesquisa poderá ajudar a diminuir a incidência de Alzheimer, já que é possível controlar a taxa do aminoácido, ao se ingerir ácido fólico e vitamina B12.





Estágios da doença

1A área afetada do cérebro é justamente a que forma e guarda lembranças. O paciente apresenta alterações na memória e na personalidade e comprometimento das habilidades espaciais e visuais.

2 Depois, surge a dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. O doente apresenta agitação e insônia, e o problema é percebido pelos familiares mais atentos.

3Resistência à execução de tarefas diárias e incapacidade para planejá-las e executá-las, incontinência urinária e fecal, dificuldade para alimentar-se e deficiência nos movimentos das mãos.

4Na fase avançada, o doente geralmente fica restrito ao leito, não conversa, sente dor ao engolir e se torna suscetível a infecções.



Fonte: Zero Hora

http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=2501&Itemid=103

2 comentários:

  1. Minha querida muito bom este alerta... realmente temos que estar muito conscientes de nossa alimentação, além do emocional, pois os problemas aparecem muitos anos depois mesmo.
    É preciso prevenir.
    Um grande abraço a voce amiga...beijo
    Valéria

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  2. Olá mamãe,

    Excelente postagem, me ajudou a compreender melhor esta doença.
    Meu avô materno infelizmente faleceu padecendo de todos os sintomas.
    Parabéns, seu blog como sempre é uma grande fonte de aprendizado para mim.
    Um grande beijo em seus corações!


    Hoje dei uma escapadinha...rsrsrs

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